Xadrez é uma mistura de arte, jogo e ciência!
Tentando achar na internet alguma curiosidade sobre estatísticas do jogo de xadrez, eu achei uma pesquisa sobre a sobrevivência das peças e peões no tabuleiro. Que se inicia pela tabela em forma de tabuleiro:
A tabela pertence ao jogador amador e programador Oliver Brennan.
Ele simplesmente pegou 2,2 milhões de partidas de xadrez de um banco de dados chamado Million Base 2.2 e jogou tudo em um software de cruzamentos de dados.
Os resultados, já na ordem, são que os Reis sobrevivem em 100% dos jogos. Os peões de h2, h7, g2, a2, g7 e a7 tem altas taxas de sobrevivência.
Eu acredito que por serem peões de ala de Rei e ala de Dama, eles ganham mais prioridade e atenção na fase final de jogo, em que se tenta a promoção à Dama.
Os peões c2 e c7 tem uma taxa de sobrevivência abaixo dos 50%. Eu acredito que seja pelo estilo de jogo dos jogadores, e a abertura e defesa que eles escolhem durante a partida.
Os peões de f2 e f7 tem uma taxa de sobrevivência de quase 60%. São peões que você precisa de cautela para movimenta-los, por expor os Reis nas diagonais, e comprometer o roque curto.
Exemplo:
Abertura Bird. Gambito Duras
Dos peões d2, d7, e2, e e7, os centrais, o peão d2 tem a menor taxa de sobrevivência. Acredito que seja a abertura e defesa escolhidos pelos jogadores. Cavalos e Bispos também tem uma baixa taxa de sobrevivência. São peças que muitas vezes são trocadas nas partidas de xadrez.
Um fato curioso é que as Torres tem uma taxa de sobrevivência maior que as Damas, isso porque a maioria das partidas são decididas em finais de Torres.
Referências:
http://www.ndig.com.br/item/2014/10/sobrevivncia-estatstica-no-xadrez
https://www.quora.com/What-are-the-chances-of-survival-of-individual-chess-pieces-in-average-games
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